A Injustiça

Lindo dia de sol a nascer,
Um girassol e um pássaro a crescer...

De repente, vejo lixo e poluição
E pergunto-me como crescerão
No meio de más condições,
Pergunto-me porque as pessoas
Não têm precauções.
Será que não estou a visualizar
Que a natureza estou a matar?

Também os animais
Saem prejudicados,
Até se vê nos jornais
Como eles são assados
Para nós, canibais,
Ficarmos saciados.

Outro problema é o amor:
Amamos quem não merece,
O amor um dia desaparece
E ficamos cheios de rancor.

E sobre as guerras
É melhor nem falar.
Matamos em vez de amar,
Em vez de luz preferimos trevas.

Ando à volta deste mundo
Sem saber como navegar
Neste mar imundo!

Vivemos num mundo
Cheio de injustiça, a sofrer.
Em que século estamos?
Será que vale a pena viver?

Rodrigo Borba

A Noite Maravilhosa

Numa noite de Halloween, no dia 31 de Outubro, uma bruxa convidou as suas amigas para fazerem uns feitiços. Ficou combinado que uma levava peúgas velhas, a outra morcegos e, por fim, uma outra levava aranhas. Elas decidiram que à noite iriam de casa em casa fazer maldades às pessoas e levar a poção mágica que entretanto teriam feito.

Porém, levantou-se uma tempestade e elas tiveram de ir a um cemitério ver um morto-vivo. Quando bateu as onze horas da noite, os sinos tocaram lá nas altas torres da igreja e as amigas lembraram-se de pôr os caixões para dentro de um grande caixote do lixo que lá havia. Nisto, apareceram monstros gigantes e vampiros e um destes disse:

- Eu vou apanhar-te, bruxa maldita, e vais morrer, porque vou morder-te!!

E a bruxa respondeu-lhe:

- Vou fazer-te um feitiço no qual vais cair que nem um patinho! Ah, ah, ah...

Então, a bruxa cumpriu com o que dissera: preparou um feitiço e ela e o vampiro tiveram um jantar romântico, com direito a velas acesas e a uma grande abóbora.

Quando deu a meia noite, ela fez pim-rim-pim-pim, disse adeus às amigas e desapareceu...

Assim foi o dia do Halloween para essas amigas.

Denise Vieira, Past&Pan

O Verdadeiro Final da História de Amor

Certo dia, a Andorinha Sinhá disse que se iria casar com o Rouxinol. Quando ela disse isso ao Gato Malhado, ele ficou muito triste porque gostava dela. Ele decidiu ir ter com a Cobra Cascavel porque queria que ela o matasse, mas ela não o matou porque queria que ele fosse feliz.

No dia do casamento, a Andorinha Sinhá estava muito triste porque ela não gostava do Rouxinol, mas sim do Gato Malhado, por isso, na hora h, ela decidiu ir a correr atrás do Gato Malhado de quem ela gostava.

Ela andou, andou para ver se encontrava o Gato Malhado, mas estava muito difícil encontrá-lo. Quando finalmente o encontrou, a Cobra Cascavel preparava-se para o matar, mas ainda conseguiu chegar a tempo de o salvar. Ela chamou-o e disse-lhe que queria casar com ele, porque o amor deles era muito forte, e que nãoqueria saber da lei das andorinhas que não lhes permitia casar com os gatos.

Eles decidiram convidar a Cobra Cascavel para o seu casamento, por esta não o ter matado, a Coruja por lhes ter ajudado e também todos os animais do parque.

No dia do casamento, todos estavam contentes por o Gato Malhado e a Andorinha Sinhá se terem casado e disseram-lhes que queriam que eles fossem muito felizes.
E assim foi: eles viveram felizes para sempre.

Séfora, 8ºL

8ºD, L, Q, Pastelaria & Panificação

Sei que o ano lectivo já começou "há alguns dias", mas demorei mais a aparecer por aqui novamente, porque entretanto ocorreram algumas mudanças às quais tive de me adaptar (e tenho plena consciência que, relativamente a muitos colegas de profissão, posso declarar-me cheia de sorte): mudei de escola, mudei de níveis, fiquei pela primeira vez com uma turma do Profij, da qual sou Directora de Turma (cargo que já não exercia há uns 6 anos) e houve algumas alterações significativas na minha vida pessoal (sim, porque também tenho uma). Além disso, precisava de algum tempo para conhecer melhor as minhas turmas, que passo a apresentar.

Este ano, sou professora de Língua Portuguesa dos oitavos D, L, Q e do Curso de Pastelaria e Panificação do Profij, na Escola Básica e Secundária Jerónimo Emiliano de Andrade de Angra do Heroísmo. Como é natural, são todos diferentes os alunos que compõe cada uma das turmas referidas, mas cada um, à sua maneira, é um querido e tem um grande potencial que, ao nível da expressão escrita, desejo partilhar com quem se mostre interessado.

Os trabalhos serão aqui publicados aleatoriamente, à medida que me forem sendo entregues. Espero que os visitantes do Puracriatividade gostem, mas acima de tudo espero que o autor de cada trabalho, ao vê-lo valorizado, se sinta motivado a fazer cada vez mais e melhor.

Quero ainda aproveitar para deixar um beijinho e um abraço saudosos aos meus antigos alunos, presentemente, amigos, lembrando-lhes que a criatividade deles será sempre bem-vinda a este espaço. Aos meus actuais alunos dou as boas-vindas e deixo igualmente um beijinho e um abraço e votos de muito sucesso este ano lectivo (em especial a Língua Portuguesa).

Até sempre!