terça-feira, maio 29, 2007

Os Bodos do Espírito Santo

Pelo bodo, as pessoas que foram nomeadas vão levar cartões às suas famílias para irem fazer comida, por exemplo, bifes, alcatra, arroz doce, sopa de carne e cozido.
Na quinta-feira, dia 24 de Maio, foi o jantar dos criadores. Os convidados juntaram-se para comerem todas as iguarias típicas do Espírito Santo.
No Domingo de Bodo, eles metem a coroa do Espírito Santo da Alegria no império. Depois as pessoas vão lá para receberem o bodo.
Durante a semana há coroações: as pessoas vão para a igreja, depois, no fim da missa, o padre benze as coroas, símbolo do Divino Espírito Santo. Seguidamente, as pessoas saem da igreja em procissão e dirigem-se ao local onde são servidas as iguarias (sopas do Espírito Santo, alcatra e arroz doce).
Na segunda-feira é a arrematação e as ofertas e a seguir é a filarmónica.
É assim a nossa tradição na Serra da Ribeirinha.

Denise Vieira, TP&P

Um Grande Golo

Um dia à tarde, um grupo de rapazes juntou-se num campo de futebol, para jogarem uns contra os outros. Eles começaram a escolher as equipas, mas estava a ser um pouco difícil, porque havia alguns jogadores bons. Por fim, lá fizeram as equipas.

Começaram a jogar, mas numa equipa tinha um rapaz que jogava muito bem e também marcava alguns golos bonitos. Quando essa equipa já estava a perder por um-zero, o rapaz não desistiu, voltou para o jogo e começou a fintar, a cruzar e a marcar uns golos, que não tinham sido espectaculares, mas uns golos normais.

Até que chegou o momento em que o rapaz se lembrou de fazer um grande golo. Um dos colegas da sua equipa centrou a bola tão bem que, quando a apanhou, o rapaz deu um remate "à bicicleta" tão bonito que todos os colegas dele ficaram de boca aberta e até bateram palmas.

E foi assim o grande golo que o rapaz marcou nessa tarde.

Tiago Moreira, TP&P

A Rosa "Perfumosa"

- Num dia lindo e claro, pus-me a olhar uma rosa e fiquei a pensar que já tinha visto algo tão lindo como ela, que era brilhante, atraente e "perfumosa". Quando olhei melhor para a frente, eras tu, meu amor, que estavas a iluminar a tal linda rosa e eu, inocente, pensava que aquele perfume era dela.
- Obrigada, meu amor, não me faças ficar com vergonha...

- Vergonha de quê? Só estou a dizer a verdade e, por isso, não vou ter de levar um castigo.

- Castigo?! Porquê?!

- Já a minha avó dizia: "Quem diz a verdade, não merece castigo.".

- Sempre o mesmo brincalhão...

- Eu só estou a dizer graças, porque gosto do teu lindo sorriso.

Cátia Ponte, TP&P

Só por isso

Mesmo que não compreendas,
Ou por isso,
Quero falar.

Mesmo que não queiras,
Ou por isso,
Quero tentar.
Mesmo que tenha que esperar,
Ou por isso,
Quero te amar.

Só porque te amo,
Vale a pena esperar!
Cátia Ponte, TP&P

terça-feira, maio 22, 2007

À espera...

Ninguém larga sem dor


O que possuiu com Amor.


Senti e escrevi: não te esqueci.


Espero por ti, para um dia


Esquecer que sofri.

Márcia Ponte, TP&P

sexta-feira, maio 11, 2007

O Dia dos Maios


No dia 1 de Maio, eu acordei pelas 08h30m, para preparar a comida para levarmos para a Feteira.

Quando eu apareci na rua, assustei-me com o Maio que a minha prima tinha feito. Ele usava chapéu, tinha um carrinho de cantoneiro e parecia que tinha ordenhado as vacas.

De seguida, eu fui para a minha casa de campo fazer um piquenique. Levámos pipocas, copos, sumo e pizzas de queijo.

Às 15 horas tivemos de ir almoçar. Às 18h30m fui para a Fonte ver os touros e vi quem queria...

Foi um dia bastante divertido.

terça-feira, maio 08, 2007

O Grupo Revolution


Era uma vez um grupo de rapazes que se juntou ao pé de um cerrado. Cada elemento tinha um nome: um chamava-se Crazy, outro Cobra e o outro Prata. Esses rapazes não tinham medo de fazer nada. Então, o Crazy teve uma grande ideia. Ele disse ao grupo para tentarem fazer saltos mortais e mais dessas coisas que se fazem por aí e eles aceitaram.

Começaram a saltar o muro, que era um bocado alto. Eles faziam coisas lindas: davam saltos mortais, faziam o pino em cima do muro e depois atiravam-se para o cerrado.

De repente apareceu um rapaz a dizer que também queria entrar para o grupo, que já tinha o nome de Revolution. Eles deixaram-no entrar e ele começou a tentar dar saltos, mas tinha medo. Os outros tinham que puxar muito por ele, tinham que lhe dizer para saltar pela pessoa de quem ele gostava. Assim, ele já dava alguns saltos, mas muito pequenos.

Um dia, os Revolution reuniram-se, mas o tal rapaz não compareceu à reunião, sendo, por isso, eliminado. O Crazy foi logo para o computador fazer uma ficha de competição.

Os Revolution seguiram em frente e mostraram às pessoas o que sabiam fazer.

O tal rapaz, mau por ter sido excluído, tentou fazer um grupo, mas não conseguiu... O nome do grupo dele era Hardboys, mas eles não faziam nada, tinham medo de saltar. Assim, nas competiçóes, eles não conseguiram nada.

O Cobra tinha muita flexibilidade, fazia muitas coisas, assim como o Prata, que era um rapaz mulato que também fazia coisas excelentes. Por isso, os Revolution participaram numa grande competição e ganharam tudo.

E foi assim tudo o que aconteceu aos Revolution...

Tiago Moreira, TP&P