segunda-feira, novembro 19, 2007

Um Sábado Diferente no Jardim Zoológico

A Carla e o Mário foram passar o sábado no jardim zoológico, onde existem todas as espécies de animais, na terra e na água.
Eles começaram a sua visita por observar a leoa e o leão que, por acaso, tinham os seus pequenos leoezinhos por perto. Todos eles são muito irrequietos, mas quando crescerem serão mais bem comportados, como os pais.
_Olha só aqueles hipopótamos!_disse a Carla.
_Pois é, que grandes que são!_exclamou o Mário_Já sei qual é o problema! Se calhar estes hipopótamos dormem e comem demasiado.
_Deve ser muito aborrecido estar sem nada que fazer..._preocupou-se a Carla.
Os dois amigos continuaram o seu passeio pelo zoológico e deram de caras com os gorilas. Como sempre, a mãe gorila não faz outra coisa a não ser olhar pelos seus filhos e o gorila mais velho é cá um monstro! Mais à frente encontraram as girafas.
_Que alta é a girafa!_disse a Carla.
_Pois é._concordou o Mário.
No zoo há três elefantes: o pai, a mãe e o filho. As crianças estão em volta dos elefantes e oferecem-lhes amendoins. Aqui estão felizes, com tantas crianças e... AMENDOINS!!!
_Que animal é aquele?_perguntou a Carla.
_É uma zebra._respondeu o Mário.
Perto das zebras estava o guarda do zoológico que explicou às crianças que a zebra é um animal muito inteligente, rápido e corajoso, como alguns animais que já tinham visto até àquele momento.
_Olha os cangurus!_exclamou o Mário.
_Que grandes saltos que eles dão!_notou a Carla.
Continuando a viagem, a Carla e o Mário foram observar os flamingos e repararam que estes dormiam sobre uma única pata... Que estranho...
A tarde passou depressa.
Pois bem: é preciso voltar ao jardim zoológico.
7º2ª

domingo, novembro 18, 2007

O rei e a sua esposa

Há muito tempo atrás, num reino muito rico, vivia um rei, que era casado, mas não tinha filhos.
A sua esposa era muito simpática e bondosa, todas as pessoas gostavam muito dela. O rei era, por isso, muito ciumento e não gostava que ela saisse do reino para ir visitar as outras pessoas.
Eles eram muito felizes os dois, até que, certo dia, a sua esposa saiu do reino para ir visitar o seu povo, mas não avisou o rei que ia sair.
O rei como era muito ciumento saiu do reino a correr, para saber onde estaria a sua esposa. Como estava muito furioso, ele começou a entrar em casa de todas as pessoas, para ver se a encontrava, mas nunca a viu.
Quando foi para casa, a esposa já lá estava. Ele, muito chateado, começou logo a perguntar onde ela tinha estado, a fazer o quê e por que é que tinha demorado tanto tempo a chegar a casa.
Ela, com todas essas perguntas, ficou muito triste, porque ele não tinha confiança suficiente nela para saber que ela o amava muito.
Mais tarde, o rei foi ter com ela e pediu-lhe desculpas por ter desconfiado dela.
Ela virou-se para ele e disse-lhe:
_ As desculpas não se pedem, evitam-se.

Rute Santos, 7º3ª

Uma menina

Há muito tempo, uma rapariga estava em casa, de repente sentiu o cheiro a fumo e foi ver o que se passava.
Quando chegou ao exterior da casa, era só fumaceira porque o padrasto dela estava a queimar paletes. Ela ficou com falta de ar e desmaiou.
O padrasto dela e a mãe levaram-na para o hospital para lhe darem oxigénio. Passado um hora os médicos disseram que ela precisava de fazer exames porque desconfiavam que era asma.
No outro dia os pais foram levantar as análises para ver o que se passava com a menina.
Abriram o envelope e leram que a filha tinha asma, que não poderia correr muito, deveria afastar-se de todo o tipo de fumo, não fazer esforços por causa do cansaço e teria de andar sempre com a bomba.
Quando contaram à filha, ela começou a chorar porque não gostava da bomba e porque gostava muito de correr.
Ela prometeu que nunca iria andar com a bomba porque aquele objecto parecia-lhe um biberão.
De manhã, quando foi para a escola, a rapariga disse que ia fazer ginástica, principalmente aquela aula que era sobre futebol, o desporto favorito dela.
Então o professor chegou e ordenou que dessem 5 voltas ao campo. Ela começou a correr.
5 minutos depois, desmaiou e acordou outra vez no hospital com a bomba do oxigénio.
O doutor disse-lhe:
_ Agora ficaste pior e tens mesmo de andar sempre com a bomba, se não, podes morrer.
Desde então, ela passou a usar a bomba, mas só em dia de ginástica.
Porém, não é só em ginástica que se tem ataques de asma. Por exemplo, pode-se estar sentada e a qualquer momento ter um ataque de asma por causa de fumo ou calor.

Jéssica Silva, 7º3ª

O RAPAZ POBRE

Em épocas recuadas, um rapaz muito pobrezinho foi dar um passeio pela cidade.
Ele passeava e via muitas e muitas lojas, mas nada podia comprar.
Um dia um homem muito rico viu o pobre rapaz a pedir esmola e quis ajudá-lo. Então, levou-o para a sua casa, deu-lhe comida e roupa lavada.
Mas o filho desse senhor era um rapaz muito egoísta, invejoso e quis logo prejudicar o pobre rapaz por perceber que o pai gostara muito dele.
Estava na hora de almoçar e a comida foi servida. O rapaz rico não deixou o pobre rapaz comer.
Quando o bom senhor chegou a casa e viu que o menino estava fraco e pálido quis saber o que se tinha passado. Então, o rapaz contou o sucedido ao bom senhor. Consequentemente, o rapaz rico ficou de castigo e perdeu todas as regalias que até então havia tido.
Logo o menino pobre lhe disse: “QUEM TUDO QUER, TUDO PERDE”.

Bruna Silveira, 7º3ª

A vigarista

Há muitos, muitos anos atrás, uma padeira queria ser rica, não queria vender mais pão, queria ter uma vida luxuosa como todos os ricos.
Um dia vestiu-se de rica e foi dar um passeio à procura de um ricaço a quem dar a volta à cabeça para casar com ela.
A padeira viu um ricaço novo e começou a falar com ele. O ricaço começou a gostar dela e assim se foi passando o tempo até que eles começaram a namorar.
O carteiro da cidade gostava dela, mas sabia que ela era uma vigarista, que só queria dinheiro. Foi ter com o ricaço e contou-lhe como ela era.
O ricaço não queria acreditar que ela era uma padeira, que só queria o dinheiro dele. Ele acabou tudo com ela mas disse-lhe uma coisa antes de ela se ir embora: quem tudo quer, tudo perde.

Ana Moniz, 7º3ª

As Amigas Inseparáveis

Era uma vez uma menina, que tinha acabado de passar para o quinto ano, mas que só tinha uma amiga na nova turma, pois os outros amigos tinham ficado noutra turma. Ela era muito tímida, por isso tinha dificuldades em fazer novas amizades.
Mas ao longo do tempo, foi perdendo a timidez e começou a fazer muitos amigos na nova turma e duas amigas em especial, que eram duas meninas muito divertidas e carinhosas.
A menina começou a andar nos intervalos com essas duas meninas, muito divertidas. Os intervalos eram uma festa, era só fazer asneiras, mas sempre dentro do limite, claro, pois apesar de serem divertidas também eram muito responsáveis.
Mas um dia essas três amigas chatearam-se umas com as outras, pois outras meninas foram dizer a elas, que cada uma tinha falado mal das outras. Elas nem tentaram esclarecer as coisas umas com as outras, simplesmente deixaram de se falar e cada uma fez novos amigos.
Mas a determinada altura, um professor colocou-as no mesmo grupo e assim elas viram-se obrigadas a falar umas com as outras. E foi quando começaram a falar entre si que esclareceram tudo, viram que tinham inventado aquilo tudo e fizeram as pazes. Tornaram-se outra vez as melhores amigas de sempre e ainda hoje continuam amigas.
Tudo está bem quando acaba bem.

Ana Azevedo, 7º3ª

sábado, novembro 03, 2007

Quem é o fantasma?

Na noite de Halloween todos os meninos do bairro iam fantasiados, pois todos recebiam goluseimas e isso atraía crianças. Havia uma menina com cerca de 9 ou 10 anos que temia os fantasmas. Como no Halloween existia muitos meninos fantasiados de fantasmas , ela fugia deles e quase que não recebia guloseimas nenhumas.
Uma das pessoas fantasiadas de fantasma sabia que ela tinha medo e andava sempre a assustá-la e a menina fugia sempre. A menina pensava: «Quem será aquele fantasminha que me anda a assustar? Estou com medo.»
Quando ela queria saber quem era, o fantasma assutava-a sempre... Ela continuou a fugir dos fantasmas e depois viu que o fantasma que andava a assustá-la era o pai. Mas as intenções do pai não eram más. Ele queria ajudá-la a superar o medo e conseguiu.
Filipa Amorim, 7º6ª, nº 6.

quinta-feira, novembro 01, 2007

A Família Pobre e a Rica

Era uma vez uma rapariga rica, bonita, malcriada e ambiciosa. Essa rapariga era filha de um arquitecto muito, muito, muito, muito, rico, que cada dia recebia milhões atrás de milhões, mas não tinha amigos por causa do seu feitio. A filha do pedreiro, por sua vez, era bonita, simpática, gentil, bondosa e amiga dos seus amigos.Ela era muito, muito, muito pobre, o pai dela ganhava só dez euros por dia.
Um dia, cada menina foi passear com o respectivo pai. Passaram uns pelos outros na cidade e a menina rica disse:
-Chega-te para lá, ó seu monte de esterco!
-Deves ter a mania que és muito rica, deves.-respondeu a pobre.
-Pai, essa rapariga está a insultar-me!
-Filha, deixa os coitados.
O pedreiro virou-se e disse:
-Mas esse é o maior arquitecto do mundo!
O arquitécto virou-se e disse:
-Mas esse é o pedreiro melhor da aldeia! Como gostava de um dia o conhecer...
Então falaram, falaram, até que marcaram um encontro na casa do arquitécto, para o pedreiro começar a trabalhar para ele, sim, porque o sonho do pedreiro era trabalhar com os maiores arquitectos.
Chegou o dia em que o pedreiro começou a trabalhar com o arquitécto e vejam só que as filhas ficaram amigas e as suas mães também. Assim, a família pobre passou a ganhar muito bem, e passou a ser uma família rica, pois quem espera sempre alcança.
Mariana Marques, 7º 6ª, nº12.

O menino infeliz

Em tempos que já lá vão, numa aldeia muito pequena vivia uma família muito feliz. O menino que fazia parte dessa família tinha uma irmã e o seu pai era casado com uma mulher muito bonita, mas muito má. No entanto, o menino e a sua irmã não faziam ideia de que a sua madrasta fosse má.
Certo dia a madrasta mandou-os apanhar laranjas e disse-lhes que o primeiro a chegar ganhava um prémio. Bem, o primeiro a chegar foi o menino. A madrasta, quando o viu, matou-o e cortou-o aos bocadinhos num panelão para fazer o jantar. De seguida a irmã dele chegou e perguntou à sua madrasta:
--Onde está o meu irmão?
--Ainda não chegou. Olha, eu vou pedir salsa à vizinha, mas não toques nesse panelão porque está a ferver.--informou-lhe a madrasta. A menina era muito curiosa, foi ver o que tinha no panelão,e quando viu o seu irmão cortado aos bocadinhos, largou-se a correr para a igreja. Na igreja, pediu a Nossa Senhora que lhe concedesse o milagre de voltar a ver o seu irmão e Nossa Senhora disse-lhe para ela guardar os ossos do irmão todos debaixo da sua cama, mas sem ninguém ver.
Chegou ao jantar, todos comeram menos a menina, quando acabaram de comer, ela foi guardar os ossos do irmão debaixo da cama. Ao amanhecer, o menino apareceu à frente da porta e a menina viu a sombra dele. A menina chamou o seu pai e a madrasta e foram todos ver o menino. O menino trazia consigo um cesto com três laranjas. A madrasta pediu-lhe:
--Dás-me uma laranjinha?
--Não, porque me mataste.--respondeu-lhe o menino.
--Dás-me uma laranja?--perguntou o pai dele. Ele respondeu-lhe:
--Não, porque me comeste. Por fim, a sua irmã perguntou-lhe:
--E a mim, dás-me uma laranja?
--Dou-te as três porque me salvaste.--respondeu-lhe o menino.

Sara Leal